O escritor e jornalista, Régis Gonçalves, foi o palestrante do dia que contou com a presença professores e alunos da faculdade. Para Sérgio Fruts, 29 anos, estudante do primeiro período de jornalismo da Estácio, encontros como este são importantes para que a nova geração saiba o que aconteceu no passado e mostra a importância de lutar por um ideal. O auditório da FESBH ficou lotado para ouvir o jornalista que viveu a época de 68.
Cristiane Aparecida, 25 anos, do sétimo período do curso de publicidade disse que a palestra foi muito oportuna uma vez que vai estudar o período da ditadura para o trabalho de conclusão de curso no final desse ano. “Para mim foi muito enriquecedor por causa do TCC, e também para ver que os jovens da época se mobilizavam por um ideal e hoje em dia os jovens tem acesso a tudo, por isso não se mobilizam por nada”. Acredita. Com ramificações no Brasil o movimento estudantil de 68 serviu para revelar muitos artistas no país como músicos, atores, atrizes e também grandes políticos, afirmou, Flávio Cândido, 31 anos, do primeiro período de jornalismo. “vários seguimentos surgiram com o movimento. A música, a arte e outros. O resultado do movimento em si foi frustrante” sentenciou. Apesar de alguns alunos afirmarem que o palestrante fugiu um pouco do assunto. Arildo Ferreira, 48 anos, do quinto período de jornalismo, disse que: “Quando ele fala sobre vários fatos da época, acaba passando pelo tema. O Régis é um profissional do jornalismo. É o ponto de vista de um jornalista sobre o assunto”. Completou.
O evento “maio de 1968, o sonho acabou?” na FESBH, que reuniu palestras no turno da manhã e da noite terminou com a peça teatral “Cadeiras Cativas”, que abordou os diferentes constrangimentos sociais e individuais e mostrou como a política influencia o comportamento humano.
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