quinta-feira, 29 de maio de 2008

Maio de 1968 O Sonho Acabou?

Sexo, drogas e rock and roll, esse foi o tema do primeiro dia de palestras e debates, na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, (FESBH), sobre os 40 anos de “maio de 1968”. Período que ficou marcado pela movimentação estudantil ocorrida em Paris, na França, que termina em confrontos entre jovens e policiais durante o mês de maio. Iniciada por estudantes, conta com a adesão de trabalhadores e espalha-se, posteriormente, para outros países.

O escritor e jornalista, Régis Gonçalves, foi o palestrante do dia que contou com a presença professores e alunos da faculdade. Para Sérgio Fruts, 29 anos, estudante do primeiro período de jornalismo da Estácio, encontros como este são importantes para que a nova geração saiba o que aconteceu no passado e mostra a importância de lutar por um ideal. O auditório da FESBH ficou lotado para ouvir o jornalista que viveu a época de 68.

Cristiane Aparecida, 25 anos, do sétimo período do curso de publicidade disse que a palestra foi muito oportuna uma vez que vai estudar o período da ditadura para o trabalho de conclusão de curso no final desse ano. “Para mim foi muito enriquecedor por causa do TCC, e também para ver que os jovens da época se mobilizavam por um ideal e hoje em dia os jovens tem acesso a tudo, por isso não se mobilizam por nada”. Acredita. Com ramificações no Brasil o movimento estudantil de 68 serviu para revelar muitos artistas no país como músicos, atores, atrizes e também grandes políticos, afirmou, Flávio Cândido, 31 anos, do primeiro período de jornalismo. “vários seguimentos surgiram com o movimento. A música, a arte e outros. O resultado do movimento em si foi frustrante” sentenciou. Apesar de alguns alunos afirmarem que o palestrante fugiu um pouco do assunto. Arildo Ferreira, 48 anos, do quinto período de jornalismo, disse que: “Quando ele fala sobre vários fatos da época, acaba passando pelo tema. O Régis é um profissional do jornalismo. É o ponto de vista de um jornalista sobre o assunto”. Completou.

O evento “maio de 1968, o sonho acabou?” na FESBH, que reuniu palestras no turno da manhã e da noite terminou com a peça teatral “Cadeiras Cativas”, que abordou os diferentes constrangimentos sociais e individuais e mostrou como a política influencia o comportamento humano.

Foto: Antônio Carlos Cassimiro.
Alunos da FESBH na palestra de Régis Gonçalves.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

INVESTMENT GRADE

O Brasil vem alcançando níveis históricos no que diz respeito ao risco país (indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país) com o índice cada vez mais baixo. O Brasil pode alcançar pela primeira vez na história o Investment Grade, que segundo especialistas quer dizer, estabilidade nos indicadores econômicos para que investidores internacionais atuem em economias emergentes como a do Brasil com quase 0% de chance de levar calote. Segundo empresas como a Standard&Poors, Moody’s e Fitch Ratings, que medem o risco país, o Brasil pode alcançar o Investment Grade a médio prazo. Arno Augustin, secretário do tesouro nacional disse que a elevação do "rating” brasileiro representa o reconhecimento da da solidez da política econômica do país. A nota do Brasil com relação ao risco de investimento foi elevada de BB para BBB. Entenda melhor











Para Antonélio Souza, 33, estudante de jornalismo vai ser bom para o país porque vai forçar os empresários nacionais a se profissionalizarem. Ainda segundo o estudante com o investment grade a economia brasileira tende a se estabilizar melhorando o mercado econômico interno. A professora Helenice Almeida, observa que esse é o momento para que o governo adote políticas de desenvolvimento para a agropecuária preparando este setor para receber investimento internacional já que as comoditties agrícolas são a bola de vez no que tange a exportações